segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Focos de malária são detectados nas cabeceiras dos rios afluentes do Juruá do Município de Porto Walter.

Os rios Ouro Preto e Rio das Minas são afluentes do Rio Juruá que desaguam na sua margem esquerda, acima da cidade de Porto Walter, suas nascentes ficam na Cerra do Divisor onde suas regiões de cabeceira se limitam com o Peru.  
Certo que neste período de muita chuva na região Amazônica, se multiplicam os focos das doenças infecciosas trametidas pelo mosquito chamado Anopheles gambiae, o popular carapanã.
Os moradores que vivem em condições precárias nessas regiões se deslocam para cidade de Porto Walter em busca de tratamento. Para eles, o tratamento não é suficiente, pois precisam retornar para suas casas, para isso, recorrem ao poder público estadual e municipal que nem sempre podem resolver essas situações de despesas de viagens assistencialistas, ferida pela inconstitucionalidade.  
Segundo o Diretor Municipal de Saúde Sebastião Andrade, o município já alocou canoas de alumínio com motor potente para as questões emergenciais dos moradores resididos nos rios citados onde essas áreas são assistidas pelos Agentes Comunitários de Saúde e visitadas por equipe saúde do PAC através da Secretaria Municipal de Saúde e que os servidores do setor de Endemias já cumprem programação para efetuar o combate dos focos existentes, o que não é suficiente, pois é preciso que se criem Políticas Públicas e Sociais que beneficiem essas pessoas no auxilio das despesas emergenciais.
Comprovam-se através de registros que Porto Walter deu um largo passo com relação aos combates das doenças infecciosas onde os números alarmantes de casos foram reduzidos em 90% nos três últimos anos.   
É preciso que se criem Políticas Públicas para que o país que recebe imigrante atenda de forma prioritária o seu povo que vive isolado, sofrendo com uma carência prevalecida nas regiões amazônicas e nas periferias Urbanas do país.    
Donicélio Nunes          



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